SURREAL (NOVA MOEDA)
Respirando a crise em outra parte do mundo
Face mórbida e falida de um sistema moribundo
Sonâmbulos, tateiam o vazio, procurando um rumo
Porção de um povo que caminha imerso em um sono profundo
Países em ascensão, países em derrocada
Voz do silêncio, garganta cortada
Um lado morre de fome para abastecer outros desiguais
Megafones são vozes grafitadas nos muros virtuais
Captando e propagando o que muitos não tem coragem de dizer
Ondas sonoras ou escritas com a força e o dom de subverter
Do Burundi ao centro de Nova Iorque, do Iêmen até onde está você
Dos guetos do Brasil ao centro de Paris, as vozes clamam por justiça et liberté
Vozes mudas pastam no cercado criado pela mente monetária
Desde pequenos os carrascos destroem sua força imaginária
Famintos caninos, devoradores de bicho gente
Nutriente que gera notas em moeda-corrente
Apresentam cardápios de ideologias falidas, como miragem
Os discípulos escolhem o menu pelo sabor da imagem
Alimente-se do luxo-lixo ou do lixo-luxo
A ordem dos fatores não altera o produto, siga o fluxo
Mas o profeta diz: Todos os impérios cairão
Dê tudo o que tiver e em troca terás a redenção
Mas querem mais, os canibais que se alimentam de coração
E o profeta ressurge: Haverá uma renovação chamada Revolução
E eis que nasce a crise real, mas em euro
E em mim nasce a moeda mais rica, o surreal, e pode nos livrar do desespero
Guardada nos cofres do inconsciente e da imaginação
Onde nenhum político, empresário ou sistema pode nos furtar a remuneração
Onde não há risco de inflação
Posso comprar o mundo e criar um novo, pois o atual está em liquidação
Posso fazer parte do oriente e do ocidente
Posso visitar mundos existentes e inexistentes
Hoje mesmo inventei um deus
E esse não condena nem castiga os filhos seus
Que esse deus os livre da crise de imaginação, da crise do não pensar
Que esse deus não os impeça de criar, amar, sonhar e revolucionar…
Porção de um povo que caminha imerso em um sono profundo
Países em ascensão, países em derrocada
Voz do silêncio, garganta cortada
Um lado morre de fome para abastecer outros desiguais
Megafones são vozes grafitadas nos muros virtuais
Captando e propagando o que muitos não tem coragem de dizer
Ondas sonoras ou escritas com a força e o dom de subverter
Do Burundi ao centro de Nova Iorque, do Iêmen até onde está você
Dos guetos do Brasil ao centro de Paris, as vozes clamam por justiça et liberté
Vozes mudas pastam no cercado criado pela mente monetária
Desde pequenos os carrascos destroem sua força imaginária
Famintos caninos, devoradores de bicho gente
Nutriente que gera notas em moeda-corrente
Apresentam cardápios de ideologias falidas, como miragem
Os discípulos escolhem o menu pelo sabor da imagem
Alimente-se do luxo-lixo ou do lixo-luxo
A ordem dos fatores não altera o produto, siga o fluxo
Mas o profeta diz: Todos os impérios cairão
Dê tudo o que tiver e em troca terás a redenção
Mas querem mais, os canibais que se alimentam de coração
E o profeta ressurge: Haverá uma renovação chamada Revolução
E eis que nasce a crise real, mas em euro
E em mim nasce a moeda mais rica, o surreal, e pode nos livrar do desespero
Guardada nos cofres do inconsciente e da imaginação
Onde nenhum político, empresário ou sistema pode nos furtar a remuneração
Onde não há risco de inflação
Posso comprar o mundo e criar um novo, pois o atual está em liquidação
Posso fazer parte do oriente e do ocidente
Posso visitar mundos existentes e inexistentes
Hoje mesmo inventei um deus
E esse não condena nem castiga os filhos seus
Que esse deus os livre da crise de imaginação, da crise do não pensar
Que esse deus não os impeça de criar, amar, sonhar e revolucionar…
Nenhum comentário:
Postar um comentário